segunda-feira, 4 de março de 2013

Copa 2014: Obras em Cuiabá

# Obras...



Acelera Cuiabá nas obras.....


Interdição da Prainha e XV de Novembro sai em 15 dias



O secretário Extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães, confirmou ao MidiaNews, no final da semana que passou, as interdições das avenidas Tenente-Coronel Duarte (Prainha) e XV de Novembro para a segunda quinzena deste mês de março.

As vias, que são algumas das mais movimentadas da Capital, compõem o Eixo 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e sofrerão intervenções para implantação da via permanente do modal, com vistas ao Mundial de 2014.

Ciente do impacto que novas interdições irão causar no trânsito da Capital, que já se encontra caótico e têm demandado muita paciência dos motoristas, Guimarães afirmou que os bloqueios feitos pelo Consórcio VLT Cuiabá, responsável pelas obras, serão apenas parciais.

Porém, isso não significa que as avenidas serão as melhores opções para os motoristas durante as obras, pelo menos, para aqueles que não buscam o comércio da região e apenas usam as vias como passagem para outros destinos – como é o caso, por exemplo, de quem segue para Várzea Grande.

“Nós estamos trabalhando para que, já na segunda quinzena de março, tenhamos intervenções sendo realizadas na Prainha e na XV de Novembro”, disse.

A Secopa já havia divulgado que o Consórcio aguarda o fim do período chuvoso para dar início às obras consideradas complexas na implantação do VLT, como é o caso da duplicação da ponte que liga Cuiabá a Várzea Grande, a "Júlio Müller" (Ponte Velha).

Prainha

De acordo com o secretário da Copa, o projeto de interdição, onde estão previstos também os desvios que podem ser utilizados pelos motoristas, já está na Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) para aprovação.

Guimarães adiantou, porém, que as interdições no trânsito da Prainha foram divididas em trechos – não ocorrendo, assim, o bloqueio total do trecho, como foi anteriormente anunciado pela pasta. Ao todo, as obras na região deverão durar cerca de seis meses.

No total, as intervenções no Córrego da Prainha devem ocorrer da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (no encontro com a Avenida Mato Grosso) até à Avenida XV de Novembro, no Porto.

“Mas será uma interdição parcial e por trechos. O primeiro trecho a ser bloqueado será o compreendido entre a Avenida Isaac Póvoas e o Colégio Salesiano São Gonçalo”, disse o secretário.

“A dificuldade será de acesso para quem usa a Prainha como ponto de passagem. Mas a interdição não vai inviabilizar o acesso ao comércio da região ou a passagem do transporte público. A Prainha vai continuar fluindo normalmente. Por exemplo, quem sair do CPA para Várzea Grande, não vai passar pela Prainha. Agora quem tem que ir ao comércio da região, por exemplo, poderá continuar indo à Prainha”, explicou.

Quanto às desapropriações necessárias para a realização da obra, a Secopa afirmou que já encerrou a fase de cadastramento dos imóveis que serão afetados e que o processo está em fase de avaliação e elaboração de laudos.

XV de Novembro

A avenida, que já teve a interdição anunciada e adiada por várias vezes pela Secopa, será “efetivamente bloqueada no mês de março”, segundo o secretário.

“Já está tudo certo. O cronograma está sendo cumprido, toda a parte de desbloqueio já foi aprovadas pela SMTU e já fizemos várias reuniões com os comerciantes. Então, agora nesse mês a interdição realmente acontece”, afirmou.

A XV de Novembro não irá ganhar obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras). Na via será implantada toda a infraestrutura do VLT, composta pela via permanente, rede aérea de tração e estações de transferência.

A instalação será feita no meio da via, onde hoje estão localizadas as faixas de rolamento (central e metade das duas adjacentes). Para tanto, a via deverá sofrer interdições parciais, na faixa central, que resultará apenas na diminuição da faixa de rolamento (vias de passagem).

A Prainha compõe o eixo 1 do VLT, que liga o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, à região da Grande Morada da Serra (CPA's).

Aproximadamente 2,2 km do Córrego da Prainha deverão passar por um processo de revitalização. O trecho deverá ser coberto e pavimentado para que os trilhos do VLT sejam implantados.
Após a realização da obra, não restarão pontos de ônibus no local, apenas pontos de embarque e desembarque do VLT.

Além disso, um calçadão deverá ser construído para facilitar o deslocamento de pedestres pela região e incentivar o uso do transporte público – o que deverá resultar em melhorias para o Centro Histórico da Capital.

VLT na XV de Novembro

O VLT irá operar nos dois sentidos de circulação em toda a extensão da Avenida XV de Novembro.

A avenida terá duas estações de transferência. Uma será localizada próxima ao Atacadão, que também fará a integração com a rede de ônibus das regiões Oeste (Verdão, Cidade Alta e entorno) e Centro-Leste (Jardim Europa, Unic, Unirondon, Grande Terceiro e entorno).

A outra estação, uma plataforma de embarque e desembarque mais simples (padrão), será instalada na altura da Rua Caetano Santana, onde está localizado o Fiemtec (local de ensino mantido pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso).

A obra do VLT

O metrô de superfície percorrerá 22,2 km, divididos em dois eixos.

O Eixo 1, que ligará a região do CPA, em Cuiabá, ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, terá 15 km. Esse trajeto contará ainda com dois terminais de integração (CPA e André Maggi).

Já o Eixo 2, que fará a ligação entre o Centro e a região do Coxipó, terá 7,2 km, com um terminal de integração no Coxipó.

O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

Nessas vias serão construídas 33 estações (22 no Eixo 1 e 11 no Eixo 2), bem como três terminais de integração e obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras), necessárias para implantação do modal.

O consórcio VLT Cuiabá – formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda. – é responsável pela execução da obra, orçada em R$ 1,47 bilhão.

A previsão é de que o VLT seja entregue até março de 2014, segundo o cronograma divulgado pelo Governo.



Para me seguir no Facebook acesse: http://www.facebook.com/BlogJullianFigueiredo?ref=hl

Nenhum comentário: