terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FBI revela arquivo secreto sobre Steve Jobs

# A lenda!!


O arquivo se tornou público como resultado do pedido Freedom of Information Act feito pelo jornalista Michael Morisy, por meio do Muckrock, um serviço de pedidos Foia, no dia da morte de Jobs.

Jobs foi considerado para uma posição no Export Council (conselho que serve como principal comitê consultivo nacional sobre comércio internacional) do presidente dos Estados Unidos em 1991. Para liberá-lo para a posição, o FBI conduziu uma investigação nível III para avaliar se Jobs era de confiança para uma posição governamental. Há três níveis básicos de liberação de segurança: Nível 1 – Confidencial; Nível 2 – Secreto; e Nível 3 – Ultrassecreto.

O cofundador da Apple já havia conseguido a liberação Ultrassecreta em 3 de novembro de 1988, por causa da investigação do Defense Investigative Service (Serviço Investigativo de Defesa). Essa liberação – aparentemente relacionada à propriedade da empresa de animação digital Pixar – terminou em 31 de julho de 1990. O arquivo não oferece detalhes sobre se a liberação tinha relação com a tecnologia Pixar, que poderia por conceito ter aplicações relacionadas a imagens militares.

O arquivo detalha processo nos quais Jobs foi ou tinha sido envolvido, incluindo um caso de litígio de segurança contra a Apple Computer. Observa também que cinco dos 10 volumes dos registros sobre o caso, incluindo a queixa original, não foram localizadas no tribunal de San Jose, Califórnia, onde supostamente estariam arquivados.

Também cita uma entrevista com uma pessoa cujo nome foi editado. O entrevistado  disse ao FBI que Jobs foi processado pela Apple Computer quando saiu porque “levou informação proprietário e tecnologia pessoal essencial com ele”. Esse caso foi resolvido subsequentemente.

A caça de talentos é uma preocupação constante entre as empresas de tecnologia. Em 2010, o Departamento de Justiça estabeleceu um processo contra Adobe, Apple, Google, Intel, Intui e Pixar sobre os acordos que as empresas tinham feito sobre não recrutar funcionário uma da outra. As evidências desse caso indicam que Jobs, como CEO da Apple, enviou um e-mail para Eric Schmidt, o CEO do Google na época, pedindo que o gigante de pesquisas não recrutasse seus funcionários.

A investigação do FBI contém observações sobre Jobs tanto de partidários quanto de detratores. O consenso geral dos entrevistados foi de que ele seria indicado para um cargo de confiança e responsabilidade, alguns no entanto, o descreveram de uma forma menos lisonjeira.

Uma pessoa, cujo identidade foi editada, “caracterizou Sr. Jobs como um indivíduo enganoso, que não é completamente franco e honesto”.

Dois ex-funcionários da Apple – segundo o arquivo – ofereceram observações positivas: “Disseram que Jobs é obstinado, teimoso, trabalhador e diligente o que acreditam ser os motivos de seu sucesso. Mais à frente disseram que possui integridade quando seguem seus desejos; não elaboraram mais a respeito do assunto”.

O relatório atribui outra avaliação negativa de um indivíduo não identificado: “Sr. Jobs muda a verdade e distorce a realidade para alcançar seus objetivos”. Há muito essa característica de “distorcer o campo de realidade” é dada a Jobs, uma maneira mais mística de dizer que ele é persuasivo.

O arquivo confirma que é amplamente sabido sobre Jobs: que ele usava maconha e LSD em sua juventude, que teve uma filha fora do casamento e que inicialmente não a reconheceu.


Fonte: http://itweb.com.br/53376/fbi-revela-arquivo-secreto-sobre-steve-jobs/

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