
O arquivo se tornou público como resultado do pedido Freedom of
Information Act feito pelo jornalista Michael Morisy, por meio do
Muckrock, um serviço de pedidos Foia, no dia da morte de Jobs.
Jobs foi considerado para uma posição no Export Council (conselho que
serve como principal comitê consultivo nacional sobre comércio
internacional) do presidente dos Estados Unidos em 1991. Para liberá-lo
para a posição, o FBI conduziu uma investigação nível III para avaliar
se Jobs era de confiança para uma posição governamental. Há três níveis
básicos de liberação de segurança: Nível 1 – Confidencial; Nível 2 –
Secreto; e Nível 3 – Ultrassecreto.
O cofundador da Apple já havia conseguido a liberação Ultrassecreta
em 3 de novembro de 1988, por causa da investigação do Defense
Investigative Service (Serviço Investigativo de Defesa). Essa liberação –
aparentemente relacionada à propriedade da empresa de animação digital
Pixar – terminou em 31 de julho de 1990. O arquivo não oferece detalhes
sobre se a liberação tinha relação com a tecnologia Pixar, que poderia
por conceito ter aplicações relacionadas a imagens militares.
O arquivo detalha processo nos quais Jobs foi ou tinha sido
envolvido, incluindo um caso de litígio de segurança contra a Apple
Computer. Observa também que cinco dos 10 volumes dos registros sobre o
caso, incluindo a queixa original, não foram localizadas no tribunal de
San Jose, Califórnia, onde supostamente estariam arquivados.
Também cita uma entrevista com uma pessoa cujo nome foi editado. O
entrevistado disse ao FBI que Jobs foi processado pela Apple Computer
quando saiu porque “levou informação proprietário e tecnologia pessoal
essencial com ele”. Esse caso foi resolvido subsequentemente.
A caça de talentos é uma preocupação constante entre as empresas de
tecnologia. Em 2010, o Departamento de Justiça estabeleceu um processo
contra Adobe, Apple, Google, Intel, Intui e Pixar sobre os acordos que
as empresas tinham feito sobre não recrutar funcionário uma da outra. As
evidências desse caso indicam que Jobs, como CEO da Apple, enviou um
e-mail para Eric Schmidt, o CEO do Google na época, pedindo que o
gigante de pesquisas não recrutasse seus funcionários.
A investigação do FBI contém observações sobre Jobs tanto de
partidários quanto de detratores. O consenso geral dos entrevistados foi
de que ele seria indicado para um cargo de confiança e
responsabilidade, alguns no entanto, o descreveram de uma forma menos
lisonjeira.
Uma pessoa, cujo identidade foi editada, “caracterizou Sr. Jobs como
um indivíduo enganoso, que não é completamente franco e honesto”.
Dois ex-funcionários da Apple – segundo o arquivo – ofereceram
observações positivas: “Disseram que Jobs é obstinado, teimoso,
trabalhador e diligente o que acreditam ser os motivos de seu sucesso.
Mais à frente disseram que possui integridade quando seguem seus
desejos; não elaboraram mais a respeito do assunto”.
O relatório atribui outra avaliação negativa de um indivíduo não
identificado: “Sr. Jobs muda a verdade e distorce a realidade para
alcançar seus objetivos”. Há muito essa característica de “distorcer o
campo de realidade” é dada a Jobs, uma maneira mais mística de dizer que
ele é persuasivo.
O arquivo confirma que é amplamente sabido sobre Jobs: que ele usava
maconha e LSD em sua juventude, que teve uma filha fora do casamento e
que inicialmente não a reconheceu.
Fonte: http://itweb.com.br/53376/fbi-revela-arquivo-secreto-sobre-steve-jobs/
Fonte: http://itweb.com.br/53376/fbi-revela-arquivo-secreto-sobre-steve-jobs/
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