Usadas como "muro de lamentações", redes sociais ganham caráter de autoajuda
Não dá para negar que as redes sociais são usadas como uma espécie de
terapia virtual em grupo. Facebook, Twitter e até o moribundo Orkut se
transformaram em murais de desabafos, lamúrias, reclamações e pedidos
--sutis ou nem tanto-- de ajuda, compreensão, elogios etc. Entre um
choramingo e uma frase de efeito, porém, há quem se beneficie não só com
os comentários que suas queixas ou indiretas despertam, mas com o
alívio que compartilhá-las proporciona.
Mas sob o ponto de vista dos especialistas em comportamento, será que todo esse movimento de autoajuda virtual funciona? "Não é possível afirmar que todas as pessoas que expõem opiniões, emoções, pensamentos ou vivências sentem efeito e repercussão positiva. Contudo, observa-se atualmente, tais práticas parecem ser válidas, principalmente, para os internautas que têm retorno ao publicar algo do tipo nas redes", diz a psicóloga Regiane Machado.
Mas sob o ponto de vista dos especialistas em comportamento, será que todo esse movimento de autoajuda virtual funciona? "Não é possível afirmar que todas as pessoas que expõem opiniões, emoções, pensamentos ou vivências sentem efeito e repercussão positiva. Contudo, observa-se atualmente, tais práticas parecem ser válidas, principalmente, para os internautas que têm retorno ao publicar algo do tipo nas redes", diz a psicóloga Regiane Machado.
De acordo com Ari Brito, especialista em marketing e neuropsicologia e professor da Universidade Santa Cecília, em Santos (SP), as redes sociais acabam funcionando como uma companhia para muitas pessoas isoladas e solitárias, já que ali podem exercer uma socialização que fora da rede não têm. "Para essas pessoas, representar uma personagem nas redes funciona tem um efeito terapêutico. Ao postar determinadas informações, recebem comentários positivos e se sentem acolhidas. As abordagens funcionam como uma autoafirmação", afirma. Mas tamanha exposição, no entanto, tem prós e contras.
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