Microsoft terá seis incubadoras de empresa no Brasil

Elas funcionarão como incubadoras de startups desenvolvedoras de
soluções e aplicações principalmente nos segmentos de Games,
Telecomunicações (mobilidade), Petróleo & Gás, Saúde e Educação,
estratégicas para o desenvolvimento do País. Trata-se de um
projeto pioneiro da Microsoft no mundo e, segundo a empresa, já existem
negociações para levá-lo à Rússia.
"Cada aceleradora poderá ter o máximo de 10 startups, incubadas por
um período de até três anos, ao longo do qual receberá todo apoio da
Microsoft no quesito tecnologia, como já acontece hoje com mais de 2 mil
startups participantes do programa BizSpark de apoio ao
empreendedorismo, e também apoio às áreas de gestão, marketing e tudo o
que uma empresa precisa para crescer", explica Paulo Iudícibus, diretor
de Inovação e Novas Tecnologias da Microsoft.
Do ponto de vista da Microsoft, a iniciativa reforça programas já
desenvolvidos pela empresa no Brasil, como o próprio programa BizSpark e
o Imagine Cup, e tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento de
produtos inovadores. Tanto que as as startups participantes serão
selecionadas entre as 2 mil já apoiadas pela Microsoft, como é o caso da
Proativa Soluções de Tecnologia, fundada por alunos da Universidade
Federal de Pernambuco, vencedores da Imagine Cup este ano com o Prodeaf -
que permite estender as capacidade comunicativas dos surdos,
possibilitando a comunicação por meio de um software que realiza a
tradução entre as linguagens de sinais e a falada. As startups
participarão de torneios similares à Imagine Cup, sem temas definidos
para não inibir a inovação.
A infraestrutura das aceleradoras, sempre ligadas a universidades
locais, será muito semelhante a do centro de tecnologia inaugurado pela
Microsoft também nesta terça-feira, em São Paulo, o segundo e maior
Microsoft Technology Center da empresa na América Latina. "Serão MCTs
satélites, interligados ao MTC de São Paulo", diz Fábio Souto, diretor
do centro.
Pela Microsoft, o acordo recebeu assinatura do presidente da empresa
no Brasil, Michel Levy. Pelo MCTI, o acordo foi assinado pelo titular da
Secretaria de Política de Informática (Sepin), Virgílio Almeida. A
intenção do governo, que tem papel indutor importante com apoio
financeiro em áreas estratégicas para a competitividade do País, é de
desenvolvimento de empresas nacionais fortes, com propriedade
intelectual nacional, que sejam bem-sucedidas, gerando oportunidades
para jovens brasileiros e ecossistema rico no Brasil, do qual a
Microsoft se beneficie indiretamente.
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