# Fica atentos galera da TI....
De acordo com site It Web esta são as tendências para 2012 no ramo da TI:
Um estudo da SuperData mostra que o mercado brasileiro de social
games pode faturar US$ 238 milhões até 2014 – um salto significativo na
comparação com os US$ 136 milhões estimados em 2011. Outro levantamento,
desta vez divulgado pela Newzoo, em outubro, indica que existem 35
milhões de usuários de jogos sociais no País. Depois de aplicativos que
surgiram nas redes sociais como o Foursquare, a expectativa é que a
‘gameficação’ se espalhe para outros segmentos, como uma ferramenta de
marketing poderosa. Ou mesmo para trabalhar conteúdos mais densos, como
simulações financeiras e declaração de Imposto de Renda, de uma forma
mais leve. “Em 2012, veremos a migração desses jogos para o e-commerce,
por exemplo, o que mantém o engajamento dos consumidores”, Braulio
Medina, sócio da e-Brane e advisor na Lifeboat Foundation.
2. Geolocalização
Esta já figurava na lista de tendências para 2011. Um ano depois, a
possibilidade de levar informações ao usuário de acordo com o local em
que ele se encontra parece estar mais em alta do que nunca. O Gartner
prevê que o mercado de ferramentas de geolocalização somará receitas de
US$ 215 bilhões até final de 2012. Cerca de US$ 150 bilhões do orçamento
de serviços das operadoras de telecom serão transferidos para
aplicações.
3. Comércio social
Em meados de 2010, o Starbucks tornou-se mais uma vez referência de
como construir uma marca. A rede internacional de café aliou-se à Gilt
Groupe, site que comercializa serviços e produtos de luxo, a fim de
oferecer aos clientes com cartão fidelidade MyStarbucksRewards acesso
privilegiado a edições limitadas dos cafés mais raros e luxuosos. Esses
clientes tiveram a oportunidade de participar de uma sessão de venda
fechada do café San Cristóbal, das ilhas de Galápagos, um dia antes dos
próprios membros da Gilt Groupe terem acesso – e semanas antes de a
venda ser aberta ao público geral. O que a companhia fez foi recompensar
os seus clientes mais fiéis por eles existirem – e fez isso utilizando
uma plataforma de comércio social voltada ao mercado de luxo.
Já no Facebook, a interação e troca de recomendações entre os
consumidores direciona a venda de ingressos, bens de consumo, passagens
aéreas, serviços financeiros, entre outros itens. Assim, a rede social
se torna, aos poucos, uma poderosa plataforma de negócios. E o
Foursquare não fica atrás. Com o ShopAlert (baseado em geolocalização),
os consumidores são alertados quando alguma oferta é lançada na região
em que se localiza. Disponível, por enquanto, apenas nos Estados Unidos,
a ferramenta mira alavancar as receitas da empresa. Estas são amostras
do que 2012 deve trazer de novidades em termos de comércio social e
comércio móvel, duas das grandes tendências para o período no mundo.
4. A mídia social a favor dos negócios
Segundo previsões divulgadas recentemente pelo Gartner, o valor que
as empresas investem em mídias sociais crescerá mais de 40% em 2012, em
relação ao ano que passou, chegando a US$ 14,9 bilhões. “Há uma grande
quantidade de empresas monitorando o que se diz sobre a marca, mas as
redes sociais ainda são muito pouco usadas para a tomada de decisões e
estratégias de longo prazo”, opina Medina, da e-Brane.
O que pode se esperar de 2012, entretanto, é um salto da integração entre mídias sociais e negócios. Para Marcio Saito, presidente da Coffee Bean Technology e blogueiro do IT Web,
inicia-se a fase de execução. “O próximo passo será da tecnologia, da
criação de soluções. Esse movimento é bastante semelhante ao que
aconteceu com o correio eletrônico, em 1994. As empresas usavam fax para
se comunicar e a gente nem se lembra disso. Então, as pessoas começaram
a trazer o e-mail para o trabalho. Inicialmente, houve resistência,
mas, em um prazo de três anos, essas ferramentas transformaram a maneira
como nos comunicamos”, compara o especialista.
“Com social media, deve acontecer a mesma coisa. Eu acredito que,
dentro do mesmo prazo, ela será incorporada aos processos corporativos,
de vendas e marketing. E nem vamos perceber essa mudança, mas ela é
radical”, avisa Saito, que aposta no surgimento de redes de nicho, que
endereçam problemas bem específicos.
5. Mobilidade
Até 2015, os projetos de desenvolvimento de aplicações voltadas para
smartphones e tablets vão superar os projetos nativos de PCs a uma taxa
de quatro para um, mostram as projeções do Gartner. “Hoje, temos o
Facebook e o Foursquare, por exemplo, que possuem alguns recursos, mas
que não desempenham a função de socializar. Os aplicativos mobile devem
começar a ser fator de socialização”, vislumbra Medina.
Para o especialista, 2012 reserva muito mercado para os tablets – e
uma boa briga entre os grandes players. “A cada notícia divulgada sobre
empresas chineses produzindo um dispositivo muito barato, a indústria se
assusta. Mas cada pessoa que trabalha no mundo da informação terá um
tablet”, arrisca o especialista, que aponta a Amazon com uma das maiores
promessas do segmento, ao investir pesadamente em conteúdo.
6. Computação em nuvem
Aqui, mais do mesmo. A aposta é que a cloud computing
se estabeleça completamente como solução para pequenas e médias
empresas (não se surpreenda se você já tiver ouvido isso antes). Por
mais que o Gartner insista que, até 2015, os serviços de nuvem de baixo
custo vão somar até 15% do faturamento dos principais players, as
grandes ainda devem mostras resistência, em 2012, por questões de
segurança. “Este será o ano da cloud para start-ups”, confirma o
executivo da e-Brane.
De qualquer forma, é um caminho sem volta. E essa afirmação pode ser
justificada pelo movimento dos grandes players em 2011, ao absorverem
empresas especializadas em cloud computing. Em dezembro, a SAP adquiriu a
Sucess Factors, por US$ 3,4 bilhões; a Oracle, por sua vez, arrematou a
RightNow (concorrente da Salesforce) por US$ 1,5 bilhão, em outubro.
Enquanto isso, Salesforce, Amazon e Google atacam. Esta tendência de
consolidação deverá continuar no ano que se inicia.
“A migração das grandes empresas para o ambiente na nuvem vai
acontecer. No momento em que elas descobrem que não é necessário
sustentar uma infraestrutura dentro de casa, basta chegar a hora de
mudar. A cada três ou quatro anos, o hardware fica obsoleto e precisa
ser atualizado. Com software, isso acontece anualmente. Veremos isso
acontecer em 2012”, afirma Saito, da Coffee Bean.
A relação entre homem e máquina jamais será a mesma. Graças à tecnologia de Inteligência Artificial,
2012 será o ano que as pessoas vão se comunicar com o computador. É o
que Medina, especialista no assunto, garante. “No Brasil, a Siri [assistente pessoal embarcado no iPhone 4S, lançado em 2011]
ainda não é realidade porque os preços do aparelho não são razoáveis.
Mas ela deve ser levado também para o Android e começar a ser usado por
nós”, diz.
Mais do que apenas um comando por voz, vamos começar a dar ordens de
busca aos dispositivos, para que descubram, por exemplo, restaurantes na
faixa de R$ 30 a R$ 60 em um raio de 3 km a partir da localização do
usuário. Para isso, a tecnologia conta com mais processamento da
linguagem e tem, por trás de tudo, máquinas semânticas muito poderosas.
8. TV digital
“A TV digital é uma grande tendência e uma via de
mão dupla, pois o usuário não só consome informação, mas cria a grade da
TV em tempo real”, pontua Medina, que acrescenta: “naturalmente, existe
a demora das trocas dos televisores e um período de adaptação, porque
cada canal trabalha com uma tecnologia, mas veremos os primeiros grandes
testes acontecendo. Sem dúvida, haverá evolução em termos de hardware e
a TV digital será realidade até o fim do ano”.
Outro passo dessa transformação é a TV social. Hoje, já existem
aplicativos como o Get Glue, que permite ao telespectador fazer o “check
in” em um programa de TV e conversar com pessoas em todo mundo sobre o
que está acontecendo.
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